A visão do assoalho e caixas de rodas era assustadora.
Não se aproveitava nada, nem para sucata.
O negócio é arrancar tudo.
Aos poucos a chapa nova vai substituindo ferrugem e tinta velha.
Um trabalho paciente e cuidadoso.
Fazendo com a chapa algo semelhante a dobraduras de papel.
Modelismo em tamanho real.
A caixa de rodas original do NIVA assemelha-se a meia cuia de queijo do reino. Não dá para fazer igual, então a solução é fazê-la reta, no formato da roda. Em minha opinião, ficou melhor. Foi usada chapa #14.
A coisa começa a melhorar.
Nesta imagem, um ponto normalmente crítico dos NIVAs: A longarina dianteira esquerda, onde é fixada a caixa de direção.
No “Pangaré” não podia ser diferente. Tem que ser refeita.
O seu entorno também está crítico. Vê-se ainda a “cuia do queijo do reino” (caixa de roda) original ainda com o tal “Batida de Pedra”. Vejam como o preto fosco e rugoso do material disfarça bem a ferrugem.
Aqui o mesmo ponto, visto através do buraco do farol esquerdo.
O local de fixação da caixa de direção.
Outro detalhe.
Aqui, visto pelo lado do cofre do motor, antes da substituição.
Já parcialmente refeita.
Esta é a visão desse local pelo lado de dentro do carro, sem o assoalho.
Reparem nas paredes triplas.
Este local estava entupido de barro que entrava pelos canos de fixação dos pára-choques dianteiros.
Esse barro foi retirado com jatos de água sob pressão.
Como falei anteriormente, esse tipo de trabalho requer, além de habilidade e paciência, extremo cuidado, para que o carro não fique “aleijado”.
Tem que ser feita uma pequena parte de cada vez, para não perder o alinhamento da estrutura.
Só não pode ser chamado de restauração devido a algumas modificações necessárias ou do meu agrado como, p.ex., as novas caixas de roda.
Aqui a nova caixa da roda dianteira esquerda e parte do assoalho abaixo dos pedais.
Do lado direito (carona) ficou assim.