quarta-feira, 29 de dezembro de 2010

Caixas de rodas dianteiras

A visão do assoalho e caixas de rodas era assustadora.

Não se aproveitava nada, nem para sucata.

O negócio é arrancar tudo.

Aos poucos a chapa nova vai substituindo ferrugem e tinta velha.

Um trabalho paciente e cuidadoso.

Fazendo com a chapa algo semelhante a dobraduras de papel.

Modelismo em tamanho real.

A caixa de rodas original do NIVA assemelha-se a meia cuia de queijo do reino. Não dá para fazer igual, então a solução é fazê-la reta, no formato da roda. Em minha opinião, ficou melhor. Foi usada chapa #14.

A coisa começa a melhorar.

Nesta imagem, um ponto normalmente crítico dos NIVAs: A longarina dianteira esquerda, onde é fixada a caixa de direção.

No “Pangaré” não podia ser diferente. Tem que ser refeita.

O seu entorno também está crítico. Vê-se ainda a “cuia do queijo do reino” (caixa de roda) original ainda com o tal “Batida de Pedra”. Vejam como o preto fosco e rugoso do material disfarça bem a ferrugem.

Aqui o mesmo ponto, visto através do buraco do farol esquerdo.

O local de fixação da caixa de direção.

Outro detalhe.

Aqui, visto pelo lado do cofre do motor, antes da substituição.

Já parcialmente refeita.

Esta é a visão desse local pelo lado de dentro do carro, sem o assoalho.

Reparem nas paredes triplas.

Este local estava entupido de barro que entrava pelos canos de fixação dos pára-choques dianteiros.

Esse barro foi retirado com jatos de água sob pressão.

Como falei anteriormente, esse tipo de trabalho requer, além de habilidade e paciência, extremo cuidado, para que o carro não fique “aleijado”.

Tem que ser feita uma pequena parte de cada vez, para não perder o alinhamento da estrutura.

Só não pode ser chamado de restauração devido a algumas modificações necessárias ou do meu agrado como, p.ex., as novas caixas de roda.

Aqui a nova caixa da roda dianteira esquerda e parte do assoalho abaixo dos pedais.

Do lado direito (carona) ficou assim.

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